Nova York, final da década de 50, Carol é uma mulher forte, determinada, independente. Um dos seus maiores objetivos na vida, é, com certeza, ter uma vida melhor (não que já não seja) e que consiga realizar seu divórcio sem maiores dores de cabeça.
O problema é que o seu marido não está feliz com a decisão da separação do casamento e, por isso, fará de tudo para que a vida de sua ex-mulher seja destruída e que consiga ficar com a guarda da filha pois, para ele, sua mulher não aparenta ter competência o suficiente para cuidar da filha.
As coisas começam a tomar um rumo diferente quando ela conhece Therese, uma garota que trabalha em uma loja de departamentos em Manhattan e que possui uma realidade totalmente diferente da sua, as condições de Therese não são as melhores, e ela tem o sonho de um dia conseguir virar fotógrafa do jornal NEW YORK TIMES.
O mundo das duas personagens são muito distantes, mas isso não parece ser um problema para que as duas aproximem e algum tipo de sentimento comece a nascer
A narrativa do filme começa no dando algumas pistas do que aconteceu, mas então o filme retorna para o presente e nos apresentando cada personagem com calma, dando tempo para que criemos um carinho e uma certa empatia por Carol e Therese. Além de notável, a relação das duas é singela, transparente, bonita.
O preconceito existente no filme é algo que acontece em forma crescente, o marido de Carol começa a mudar seu comportamento e ter atitudes cada vez mais agressivas para conseguir o que quer. Chega a ficar claro que ele só não consegue aceitar que sua ex-mulher está apaixonada por outra mulher, o que chega a ser quase cômico, pois ele sabia desde o início sobre a sexualidade de sua mulher. O que leva a pensar que, por algum momento na mente daquele personagem, o fato dela ter se apaixonado por ele deveria fazer com que ela não se apaixonasse por outra mulher. Porém, na vida real, as coisas não funcionam assim. Não escolhemos por quem sentimos atração ou por quem nos apaixonamos.
Este não é só um filme de romance, também é um filme para se emocionar, para aprender, para entender.
Nota: 4/5 Portais
-Cherry Moon
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